Cidade de del Toro, oeste de Minoria.A chuva que caia sobre a floresta era constante e fraca, nem poderia ser dito que era uma tempestade, já que faziam 8 horas que não parava de chover, mas para a Cidade de Del Toro, na verdade uma simples vila com não mais de 800 habitantes, a chuva que caia era uma dádiva para as colheitas daquele ano. Muitos camponeses acreditaram no terror e na tragédia, quando a lua no céu surgiu, vermelha como sangue, em pleno meio dia, dividindo espaço com o sol.
Muitos até se mudaram e outros largaram o que faziam, esperando o fim de suas vidas pela guerra, mas no fim o dia passou e o pânico da lua se foi. E naquela vila, protegida por sua longa capa arcana, tendo seu chapéu de ambas largas e pontudo a proteger seus olhos, Arkarina Kellers observava a floresta ao longe, a floresta que levara ela e seus companheiros para mais uma jornada.
Arkarina KellersA chuva que começara cedo era, de certo modo, relaxante e tranquilizador depois de um tempo. Arkarina não tinha guarda chuva ou capa de chuva, suas vestes arcanas eram perfeitas para reter a agua da chuva e seu chapéu impedia que a água escorresse por seus olhos. Sua visão estava focada na floresta e em sua mão havia um diário. O Diário dos Asas Douradas. Em sua mente a memória da missão da Black Rampage, um desastre atrás do outro que acabou levando a vida de Roben - o bardo e o separar do grupo. Black Rampage foi destruida, mas quando a arma se rompeu um mal ainda maior foi libertado de sue interior: Erebus - Necro.Dragão, a essencia que dava poder a espada profana. E agora, ali longe das grandes cidades, em uma vila no meio do dada, ela estava atrás daquele que lhe era mais valioso: Shion. Ela descobrira que ele estava vivo e aquele diário, fornecido pelo falecido rei de Minoria, dado a ela pessoalmente, tinha todos os relatórios de Shion e até tinha os registros dos dias que vivera com ela ecom seu atual "cão de guarda". O diário tinha não só os registros de suas missões e viagens, mas também a confirmação de rotas que ele fazia e agora ela seguia ele graças ao Diário Dos Perdidos. Um ano se passara com a jornada que começara e agora ela sabia porque era diário dos perdidos: Shion não tinha nenhuma noção de direção e deixara várias missões pelo caminho. Um movimento na floresta chamou sua atenção, movimento que também chamou a atenção de sua atual parceira de lutas: Rashi.
Iliyarashki - RashiA chuva não lhe incomodava, quantas vezes fora obrigada a lutar e sobreviver em combates em meio a lama de sua arena de guerra? Rashi estava a alguns passos atrás de Arkarina. Roben, eu melhor amigo de aventuras havia falecido, mas a morte poderia ser revertida, ele se sacrificara usando a "Sonota da Ultima Balada" e conseguira matar o necro guerreiro que carregava Black Rampage, mas sua morte foi em vão, pois a verdadeira natureza de Black Rampage era o Erebus - Necro Dragão, um dos poucos contatos em lendas, um Dragão que após morto, retornou do limbo de Pandora e ressurgiu como um morto vivo louco, louco até devorar o Dragão Azul Luminuscence, adquirindo sua mente e poder de volta, mas agora ampliados pelas trevas da necromância. Após sua libertação, irônicamente começara a era das guerras de Ashram - deus da Guerra. Como uma devota de Aurora, ela sabia que isto traria grandes desastres de guerra. A sua frente Arkarina aguardava o retorno do "Cão de Guarda". Na mão da garota havia um diário, a maga quase não falou nada do objeto, mas pelo que indicava levava a alguém ou a algo. Um movimento da floresta se fez chamar sua atenção.Lá estava o Cão de Guarda.
Kirin ArkantusA missão não fora a mais dificil que poderiam fazer, desde que começara a viajar com Rashi e Arkarina, ele se vira como um batedor, em sua forma lupiena grandiosa, tendo maior força, ele se infiltrouna floresta de Del Toro e conseguiu cumprir com exito a sua busca, o diário dos Asa Dourada, o diário de campanha de Shion, estava nas mãos de Arkarina. A Maga estava na chuva, como se esperar dela já que a impaciência dela, também era asua, em descobrir os passos de Shion. A missão contra Black Rampage fooi um fiasco, além do grupo ter se desunido, um mal ainda amior foi solto: Erebus. E segundo o diário de Shion, Erebus poderia ser chamado de Imortal, mas podia ser aprisionado mais uma vez, porém teriam que ter a força de um Dragão. E era isto que buscavam, um Dragão. Mas sua busca foi mais além do que isso: rastros de um mestiço na região, um mestiço diferente:um Lycan de Elfo com alguma coisa que seu faro aguçado não soube definir, mas que estava se escondendo naquela floresta. Ao lado de Arkarina estava Rashi, a gladiadora não tinha contrato com eles, mas era honrada e o fato de perder um amigo: Roben, a levara a unir-se a eles contra Erebus e, possívelmente, ressucitar Roben. E agora poderia relatar o que descobrira: havia sim uma cabana abandonada e os aldeões estavam certo: haviam escamas de dragão naquele lugar. assim como o diário dizia exatamente!
Valandil TinehtelëA chuva que caia sobre a cabana era desanimadora, olhando pela janela, cercado por mato e árvores, ele finalmente encontrara um lugar para trocar suas escamas. A Lua Vermelha havia surgido no céu, ele conhecia o fato, era a era do deus da Guerra Ashram, logo os sinais de guerra começariam a aparecer e ele, como um mestiço, seria envolvido nesta guerra. Aquele dia estava sendo longo, tão longo que por um motivo estranho achou ter sentido cheiro de outro Lycan, mas a chuva estava atrapalhando, embora algo grande havia chegado perto da cabana abandonada, nada fez a não ser ir embora, provavelmente um urso ou cão selvagem. Valandil podia caminhar livre pela cabana, mesmo em sua forma reptiliana de Dragão. Ser mestiço de elfo lhe favorecia em viver na mata, mas ser meio dragão era um estorvo, já que este seu lado selvagem clamava por uma cova ou caverna bem quentinha. Ele sentia que a chuva iria parar logo, talvez fosse uma boa começar a caçar comida.
Arthuria BehemontSeu cavalo estava cansado, era hora de parar de viajar. A vila de Del Toro estava a frente e não demoraria para encontrar uma hospedagem quentinha para afastar o frio daquele coro gelado que era o seu. Arthuria já havia atravessado as colinas de Prado e o vale de Durin para chegar na Floresta de Filermonia, lá teve a noticia que havia uma fera nas florestas. Para ela os problemas regionais não eram grande coisa, mas como uma Behemont tinha que combater justamente aquela fera da floresta. O ano de Ashram havia começado, sua espada parecia até mais leve e poderosa quando desembainhava ela. Este era o inicío da Era das guerras e como uma Behemont, lutar estava em seu sangue. A vila estava diante e logo ela chegaria, inclusive via duas pessoas olhando fixamente para a floresta, provavelmente conjeturando entrar no lugar para caçar o monstro