Para TODOS
Esqueci de avisar, há um relógio digital em TODO quarto. Minúsculo, perto da geladeira. Era quase 20hrs.
Halev (Plaqueta e Sala 5)
Halev se perdeu em pensamentos enquanto bolava um bom plano para atrasar ou eliminar concorrentes. O sangue logo lhe fervia e interrompia os pensamentos, mas ele sabia que naquele momento, sair do quarto seria mais suicídio que ficar ali.
Não demorou até Halev perceber o que o examinador quis dizer com "armadilhas". A luz do quarto acendeu sem nenhum comando de Halev. A luz era interna,na parte central do quarto, ele conseguiria arrebentar o vidro e a lâmpada, mas o barulho provavelmente alertaria todos ali. Alem disso, seria possível quebrar a lâmpada apenas jogando algo contra ela, ou pulando com apoio da cama ou geladeira. Além disso a luz era forte, Halev tinha problemas de visão e mesmo assim se afetava.
Halev também ouve gritos de pessoas do lado de fora. Alguns exclamavam "ARMADILHAS", outros "NOS DEIXEM ENTRAR". O guerreiro sabia que uma hora ou outra entrariam ali. Quantas armadilhas o prédio ainda poderia te apresentar?
Drake (Plaqueta 102 e Sala 7)
Entrar no quarto em postura de ataque valeu a pena: não tinha NINGUÉM ALI. O quarto estava intacto, cama arrumada, Drake viu uma geladeira e checou: tinha comida lacrada lá. Qual era o problema então?
Ele encosta a porta, a mesma faz um barulho leve de trava. Estaria seguro por hora. A bagunça nos corredores começava a intensificar. Tinha muito menos quarto que candidato. Por segurança, o rapaz ainda mantém a espada em mãos. E então repara em um problema sério:
Analisando o quarto, Drake percebeu os seguintes elementos: A lâmpada do teto era alta, e o interruptor ficava do lado da porta, no primeiro teste ela desligou, no segundo ela apresentou um mal contato, mantendo acesa apenas por 5 segundos. A geladeira tinha mantimentos suficientes para ele se virar por aquela noite. A Pia tinha água limpa suficiente para tomar em emergência. O relógio estava perfeitamente ajustado, 20hrs em ponto agora, oproblema estava na porta: não havia leitor do lado de dentro. Como destravaria a porta? Sabia porém, que não era sensato tentar abrir no meio da guerra que acontecia do lado de fora. Tinha ar e não era claustrofóbico. Seria bom procurar uma saída. Seria essa uma armadilha? Ou a armadilha ainda estaria por vir?
Edward (Plaqueta 10 e Sala 21)
O homem que acompanhava Edward recusa a comida, em suas vestes ele carregava cereais e um cantil de agua (que enche novamente na pia). Ele sorri da precaução de Edward e completa a análise do quarto.
-Provavelmente cada quarto tem um dispositivo diferente. É a
quinta vez que presto este exame e vou te dizer, NADA é inocente durante as primeiras fases. Lá pela quarta fase você pode relaxar de verdade. Foi o máximo que cheguei.
Edward percebe a bagunça do lado de fora, e também o som de algumas pessoas caindo no corredor: algumas armadilhas foram disparadas.
O companheiro de Edward se levanta e vai até a porta.
-Por hora, somos aliados, vou dormir por três horas, depois assumo os turnos ok? Evite os locais pesados: essa rachadura com certeza é proposital. E deve ter mais alguma coisa nesse quarto. Os quartos foram projetados pensando em apenas um hóspede. Então vou ficar contra as paredes. Se qualquer coisa cair, terei tempo de reagir, já que as rachaduras estão piores no meio.
Ele tira os óculos e fecha os olhos do lado da geladeira.
-Edward, te conheço antes de se inscrever, se preocupe com nosso chefe depois, eu realmente não tenho nada contra você. Pense que nestas primeiras fases estamos sendo
peneirados mas também não quere, assassinatos na lista. Deve ter cerca de duas armadilhas por sala, e se aguentar, faltará apenas o mais perigoso obstáculo. Os outros...
Então para de responder, em cerca de dez minutos ele já estava dormindo. Ele estava certo, qual seria a próxima armadilha? O relógio parecia não andar direito, a ansiedade começava a tomar conta, e o corredor começava a silenciar.
Ariadne (Plaqueta 35)
[Sua amiga não postou mesmo. Se ela tiver interesse, pede pra ela falar comigo pelo facebook ou mensagem privada]
Um ruído muit alto é ouvido. Ariadne tem uma ideia do que seria: uam porta, algumas pessoas...uma luta começaria ali perto. Conseguiu entrar a tempo, mas optou por não acender as luzes.
Antes de fechar a porta, percebeu que a trava não mais voltaria ao normal. O desespero só piorou quando percebeu uma movimentação extremamente rápida. Um vulto tomava forma na escuridão: alguém vai entrar ali, e pula em Ariadne, deixando-a totalmente atordoada por um momento.
No momento em que ficou atordoada, ela percebeu um esboço se movimentando pelo quarto. O esboço teve a ideia de empurrar a cama na porta, para servir de um atraso e tranca temporária. ELa então acende uma pequena vela (para não chamar atenção do lado de fora). A ruiva cega de um olho fica em evidência (verifique os NPCs, é a Reina, primeira NPC da lista, ela já tinha aparecido antes.).
-Você de novo? Então escapou da lojinha? Onde está o outro novato que seguia? Bem, não importa. Meu nome é Reina, é minha segunda tentativa do exame hunter. Não se preocupe, não vou te fazer mal. Eu já vim aqui. Não neste teste...na minha primeira tentativa,a primeira etapa do exame passou nessa parte. Boa parte das residências estão reformadas por dentro, são estratégias de sobrevivência. Mas não entendo muito bem.
Ariadne finalmente recobra totalmente os sentidos, percebe que a garota na sua frente sorria inocentemente: estava segura por hora. Ali tinha água, cama, um pouco de comida na geladeira.
A garota com orelhas de lobo logo despertou atenção da garota Serpente: qual foi a ultima vez que viu uma Chimera?
Os sons de luta estavam frequentes, mas mantinham a distância. Não acender a luz talvez fosse a melhor opção ali. Conseguiria descansar?